Candidatura

08-06-2015 00:00

Apresentação Pessoal

Nasci em Lisboa em 1975, mas acabei por ir morar para o Montijo. Sou licenciado em Geografia Física e Planeamento Regional, embora nunca tenha tido oportunidade de pôr em prática o meu conhecimento académico. Após terminar a licenciatura foi-me proposto por serviço ligado à administração pública trabalhar na minha área, mas com um vínculo laboral precário, através de (falsos) recibos verdes. Decidi não pactuar com essa situação e acabei por fazer o meu trajecto profissional na área administrativa, ligado ao sector de pensões e reformas, onde trabalho há quase 14 anos.

Sou Delegado Sindical e acredito firmemente nas estruturas conjuntas de trabalhadores, mas penso que as devemos trazer para o século XXI. Reequacionar o seu conteúdo e mensagem, face às novas realidades.

Embora tenha tido sempre consciência política, apenas optei por uma atitude mais activa aquando do surgimento do Manifesto Para Uma Esquerda Livre. Revi-me no seu conteúdo e a partir daí não mais parei. Sou membro do LIVRE, da Associação Fórum Manifesto e subscritor da candidatura cidadã LIVRE / TEMPO DE AVANÇAR.

Em suma é enorme a vontade de contribuir para que algo mude. Não me posso dar ao luxo de manter numa atitude contemplativa. O tempo agora é de actuar.

Apresentação Candidatura

Não posso deixar de referir que foi a actual coligação governativa, que me empurrou para um atitude mais activa. Não fosse o feroz ataque neoliberal e provavelmente continuaria na passividade crítica.

As razões para actuar são muitas e julgo que toda a população as sente, de uma forma ou de outra. O desemprego e a precariedade; as desigualdades salariais e os cortes nos vencimentos e reformas; o horror ao público e as privatizações em época de saldos; o desleixo com que se trata a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde; os favorecimentos e a corrupção... E a lista seria interminável.

Nestes últimos anos o país recuou uma década. Precisamos de políticas activas de emprego efectivo e não formas de mascarar a estatística, como os “estágios bonificados”. Precisamos também de voltar a dignificar o trabalho e reactivar a negociação colectiva. Precisamos de criar um rácio entre salários mínimos e máximos, num determinado sector e/ou empresa. É essencial cumprir a Constituição no direito à habitação. Proteger as pessoas de ficarem sem tecto e, em caso de tal acontecer, o Estado (central ou localmente) deve ter mecanismos que permitam albergá-las.

A Constituição prevê também as regiões administrativas. Falta a sua legitimação democrática. Regionalização é uma forma de descentralizar e aproximar as decisões políticas das vivências das diferentes comunidades. É também um meio de equilibrar os territórios atenuando desigualdades e contribuindo para melhor dispersão populacional, o que resultará em menor pressão sobre os recursos.

Tudo isto e muito mais pode ser feito sem incremento orçamental. Temos muito conhecimento em Portugal e muitas pessoas válidas disponíveis para trabalhar em soluções para o país. Estabeleçam-se diálogos; construam-se pontes; produzam-se soluções. Haja vontade política e surgirão novas formas para alcançar uma sociedade mais plural.

Áreas de intervenção preferenciais

Trabalho e segurança social. Incremento e incentivo da negociação colectiva. Ordenamento do território. Regionalização. Mobilidade e transportes públicos.

Círculos pelos quais concorre:

Círculo de Setúbal
Círculo de Lisboa
Círculo de Viseu

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